Segundo o último relatório da Linqia, “The StateofInfluencer Marketing 2018” este é o ano do marketing de influência. Uma maneira de se fazer marketing que está em ascensão gerando muitos resultados para as empresas nos últimos tempos. A pesquisa revelou que 39% dos gestores de marketing planejam aumentar seus orçamentos neste estratégia. Ela funcionou bem em 2017 e cerca de 92% dos gestores a acharam muito eficaz.

Para esclarecer algumas questões sobre o marketing de influência, reunimos alguns pontos importantes.  Veja como a nova estratégia de divulgação está ganhando seu espaço entre as marcas!

Mas, afinal o que é marketing de influência?

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, marketing de influência não é jabá. Ele se resume a uma forma mais orgânica de se comunicar com o público. Pois esse tipo de marketing se desenvolve por meio de figuras que o público conhece e reconhece, facilitando o direcionamento e o convencendo a acreditar em sua mensagem.

Logo, quando falamos em influenciadores pensamos em números extraordinários de seguidores e incontáveis engajamentos nas redes sociais. Mas, números altos de seguidores não são sinônimo de ser um bom influenciador. Atualmente temos também, os chamados micro influenciadores, perfis que não possuem números grandiosos nas redes sociais, mas que alcançam um público segmentado para a marca. Eles são extremamente capazes de gerar um bom engajamento. Afinal, o que uma marca busca, é o resultado nas mídias sociais. 

Qual é o poder dos influenciadores na divulgação de marcas?

Em marketing 4.0, Philip Kotler apontou a tendência de influenciadores, e demonstrou que o marketing em seu momento atual está focado no poder das comunidades digitais. Em suma, estamos observando pessoas desconhecidas criando grupos e causas e ajudando umas as outras a avaliar produtos e influenciar decisões. Aí está o poder do marketing de influência e dos “influencers”.

Para compactarmos esse “poder”, um ótimo exemplo aconteceu no Rock in Rio 2017, que dedicou um palco exclusivo para reunir influenciadores do Youtube e de demais plataformas digitais de criação de conteúdo. Todo tipo de interação que aconteceu por lá, atraiu muitas pessoas.

Outro bom exemplo de poder de influência são os youtubers. Eles estão a cada dia conquistando seu espaço com canais personalizados e conteúdos criativos e atraentes. Winderson Nunes, por exemplo, começou exibindo vídeos com conteúdo humorístico e sem nenhuma grande produção. Pouco tempo demais conquistou um imenso público e hoje gera uma vasta receita. Além disso atrai pessoas a assistirem seus shows pessoalmente.

Talvez ele não seja conhecido por você, mas até um tempo atrás ele era o maior canal do Youtube com 27.534.120 inscritos. O lugar é ocupado agora pelo Kondzilla, produtora musical, que disseminou o funk no Brasil. 

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Winderson Nunes começou seu canal exibindo vídeos com conteúdo humorístico

Como aderir a estratégia de marketing de influência?

Não há nenhuma “receita de bolo” que possa ser usada para determinar o sucesso de uma campanha. Mas, existem alguns pontos relevantes que podem contribuir no alcance do objetivo da marca.

Antes de tudo, deve-se definir o objetivo da ação: gerar conhecimento de marca, lançar ou impulsionar as vendas de um produto ou serviço? A partir dessas informações, o processo de seleção de perfis de influenciadores será mais eficaz. Cada perfil é especializado em um nicho de mercado e cada um deles possui um alcance diferente e um jeito pessoal na comunicação. Quanto mais próximo aos valores da sua marca, mais o influenciador poderá conversar com o seu público e ajudar sua empresa a impulsionar resultados. 

Conclusão:

Contratar um influenciador para a sua ação pode ser realmente interessante e gerar bons resultados. Mas, é preciso ser cuidadoso no planejamento e na contratação. O grande desafio para as marcas é entender a realidade das métricas que podem existir dentro do universo de influência. A análise começa do volume de postagens, de quanto o “influencer” está sendo contínuo no conteúdo, até a quantidade de pessoas que o acompanham o conteúdo até o final.

Não é apenas sobre likes ou quantos seguidores a pessoa tem. Mas, sobre um grupo de afinidade que ela consegue construir.